Sou índio, sou brasileiro, sou independente?

 

 

 

PROJETO DA OFICINA DE APRENDIZAGEM – 2º. ano

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Campo 1 – IDENTIFICAÇÃO:

COLÉGIO SESI – PATO BRANCO

OFICINA: Sou índio, sou brasileiro. Sou independente?

Bimestre: 2º.                        Período: 26/04/2010 a 09/07/2010

Campo 2 – JUSTIFICATIVA:

Quando comparados à nossa sociedade, os povos indígenas apresentam características comuns. No entanto, quando vistos de perto, nota-se além das semelhanças, muitas diferenças. Variam as culturas, as línguas, as formas de organização social e política, os rituais, as cosmologias, os mitos, as formas de expressão artística, as habitações, as maneiras de se relacionar com o ambiente em que vivem etc. Esta parte dedicada aos modos de vida dos povos indígenas procura mostrar tanto a diversidade entre os grupos mencionados quanto os aspectos comuns que compartilham entre si.

De acordo com o Projeto Político Pedagógico (2010), em relação à História e Cultura indígena relata que:

Em atendimento à Lei Federal nº 11.645 /08 que acrescenta à LDB nº 9.394/96 a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura em todo o âmbito do currículo escolar, em especial nas áreas de Artes, Literatura e História Brasileira, bem como pelo reconhecimento fundamental do trabalho com as diversidades culturais, comunidades locais e sociedade brasileira de modo geral, de maneira sistêmico-reflexiva e democrática, buscar-se-á o desenvolvimento da consciência política e histórica da diversidade, do fortalecimento das identidades, dos direitos humanos e ações educativas de combate ao racismo e discriminações. Abordar conteúdos da História e Cultura Indígena que caracterizam a formação da população brasileira, na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à historia do Brasil.”

Todas as culturas se transformam e se influenciam permanentemente num processo que chamamos de interculturalidade.  Há cultura que são hegemônicas e que tendem a abafar as culturas minoritárias, usando a língua, a religião, o mercado, a ideologia para se afirmar como a única cultura, a mais importante, ou a mais avançada. Não podemos considerar os indígenas como povos do passado, povos antigos, em processo de extinção, que viviam nus, da caça e da pesca numa floresta exuberante, a beira de um rio caudaloso. Ilusão pensar que é esta a realidade hoje.

Segundo o Antropólogo Estruturalista Belga, Claude Lévi Strauss: “Uma cultura que não se adapta, morre”. A presente afirmação deriva de sua profunda análise da estrutura do parentesco nas sociedades indígenas e arcaicas. Reportamo-nos aos problemas enfrentados atualmente com as culturas indígenas no Brasil e no mundo, e ao buscarmos por tal analogia e questionar se o problema largamente abordado ainda vigora com tal intensidade. Por tanto, o que nos leva a buscar novas concepções, é o fato de tentarmos esclarecer as principais diferenças entre o Natural e o Cultural, de modo a  disponibilizarmos aos educandos um novo horizonte conceitual. A dimensão cultural que é somente um dos contornos das principais discussões levadas a entender as necessidades dos povos indígenas, as quais diante das políticas públicas demasiadamente carentes, não respondem as perguntas principais no tocante a problemas mais complexos. Tais problemas como a inserção do índio na cultura popular, e a aceitação da cultura indígena numa ótica mais ampla, a qual implique buscar maneiras realmente fecundas para se esclarecer e compreender problemas seculares. Ou ainda, o ponto de vista do índio da situação econômica, social e política frente aos verdadeiros donos da terra. Sabemos que a situação do Índio no Brasil é deveras delicada, pois ainda não existe um comprometimento intencional por parte das autoridades desde que este não esteja ligado a alguma necessidade especial de grupos de interesse, logo, refletir o presente problema se torna pertinente porque além de disponibilizar uma aproximação entre tais culturas com o cotidiano dos educandos, visto que através das pesquisas elaboradas, torna-se possível reiniciar um complexo processo de entendimento deste problema de dimensões históricas e antropológicas. O Importante é que diante de um tema tão amplo, urge levar em consideração, que as ciências em geral, suporte de nossa reflexão, quando postas diante de uma eminente modificação cultural (neste caso a cultura indígena) carecem colocarmos a prova a realidade do índio no Brasil numa busca que transcenda meras mobilizações que têm somente o intuito de criar conflitos. Nosso eu Brasileiro é herdeiro do Eu indígena, conceito que embora pareça confuso, está presente em nossa língua e na grande maioria dos elementos de nossa cultura. Nosso passado está cristalizado nos elementos de uma civilização que antes de qualquer coisa, acima dos preconceitos atuais, otimizando esta possível transformação a níveis satisfatórios que possam nutrir a elevação dos meios de compreensão.

 

Campo 3 – DESAFIO PROPOSTO:

Quem é realmente o Índio na sociedade atual? Que traços definem as principais diferenças entre a naturalidade e a dimensão cultural? Para não haver conflitos com relação ao se deve preservar com aquilo que necessita se atualizar?

Campo 4– OBJETIVO GERAL:

Conhecer a contribuição que os índios destinaram à população brasileira. Apontar caminhos que ajudem a diminuir a exclusão que o povo indígena vive das cidades, assim como denunciá-la sempre que necessário. Buscar quebrar estereótipos, preconceitos e paradigmas errôneos que costumam ser associado ao indígena e sua essência.

Campo 5 – TEIA DE CONTEÚDOS:

 

 

Campo 6 – ATIVIDADES EM COMUM ( desencadeadoras ou de processo):

 

LIVRO DE CULTURA GERAL:

  • Livro de leitura obrigatória: Mitos indígenas (Betty Mindlin e Narradores Indígenas) – para gostar de ler – editora ática.
  • Atividade de resgate da leitura: Dramatização
  • Professor responsável: Francelize e Ana Laura

 

LIVRO DE LITERATURA:

  • O Guarani (José de Alencar)

 

FILME:

  • Filme a ser assistido: Terras Vermelhas
  • Atividade desencadeadora ou de resgate: Relatório
  • Professor responsável: Francelize e Ana Laura

Campo 7 – ATIVIDADE DE FINALIZAÇÃO:

           QUAL: Festival do boi

            COMO: Adaptação do Festival do Boi de Parintins

POR QUE: Trabalhar a cultural dos povos da Região Norte

            ONDE: Colégio SESI

            RESPONSABILIDADES: Francelize e Ana

 

 

 

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