Geração Paz e Amor
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Campo 1 – IDENTIFICAÇÃO:
COLÉGIO SESI - PATO BRANCO
OFICINA: GERAÇÃO PAZ E AMOR
Bimestre: 2º. Período: 26/04/2010 a 09/07/2010
Campo 2 – JUSTIFICATIVA:
O caminho que leva à paz e ao amor está no fim de um arco-íris. Foi preciso reunir todas as cores do mundo para contar essa história e, com ela, vieram as flores, os símbolos e os sons. O misticismo colorido da arte dos anos 60 e 70, retrata uma das gerações mais contestadoras de todos os tempos. A juventude descabelada, de roupas extravagantes, que questionava a Guerra do Vietnã e zombava da Guerra Fria buscava respostas em longas viagens alucinantes. As drogas, como o LSD, davam outro formato ao mundo, os jovens usavam como forma de protesto ou como símbolo da liberdade. O sexo era livre e a nudez permitida. Os anos eram de liberdade total, da mudança de padrões, da contra cultura. Não dá para falar dos anos 1960 e 70 sem falar da música. A trilha sonora era o rockn’roll. O Festival de Woodstock, de 1969, deixou muita saudade. É importante salientar que quem lutou na ditadura, como sempre ocorre em qualquer luta, foi uma minoria. A grande massa estava dispersa e com medo. Muitos dos que hoje alegam ter sido parte de uma geração revolucionária, não passaram de grandes expectadores, eles não podiam sequer aplaudir os verdadeiros heróis da nação. Os verdadeiros heróis morreram no anonimato, nos porões da tortura, longe dos seus familiares, sem fama, sem dinheiro e até hoje sem reconhecimento. O período do Regime Militar no Brasil (1964-1984) foi, simultaneamente, o mais sombrio, no aspecto político, e o mais brilhante, no que diz respeito à capacidade criativa e cultural. Teatro, música, cinema, literatura, arte e imprensa uniram suas forças inventivas ao engajamento político, numa experiência de ebulição cultural singular num país que presenciou a mutilação das esquerdas, reagindo nas brechas da repressão e da censura.
Diante dessa perspectiva, é de suma importância que percebamos a necessidade de respeitarmos os limites existentes dentro de uma sociedade constituída, para que possamos viver e conviver em harmonia, na busca de valores éticos e morais, respeitando sempre a subjetividade de cada indivíduo e conhecendo a história do nosso Brasil, aprendendo assim a amá-lo e valorizá-lo diante das adversidades do tempo.
Campo 3 – DESAFIO PROPOSTO:
O que os jovens da década de 60 e 70 fizeram para lutar por seus ideais e demonstrar toda a insatisfação a alguns acontecimentos da época? Como agiam diante do natural e o novo, o cultural e o político, a censura e a contracultura, os valores e sua real aplicação na sociedade? Por que essa geração ficou marcada como contestadores, destemidos e heróis de uma época? Quais foram as conseqüências de uma herança desta geração marcada pelo uso indiscriminado de entorpecentes?
Campo 4– OBJETIVO GERAL:
Estabelecer uma relação temporal entre a atitude humana ante a sua elaboração e transformação de valores e costumes, na verificação de seus atos a partir do que lhe é inato, cultural, social e político, frente às mudanças ocorridas na década de 60 e 70 relacionando-as com os dias atuais. Conhecer a história do Brasil nesta época, a censura, o militarismo, a cultura sabendo observar os pontos positivos e negativos desta época, considerada período de repressão no Brasil.
Campo 5 – TEIA DE CONTEÚDOS:
Campo 6 – ATIVIDADES EM COMUM ( desencadeadoras ou de processo):
LIVRO DE CULTURA GERAL:
- Livro de leitura obrigatória: FELIZ ANO VELHO: MARCELO PAIVA
- Atividade desencadeadora: Passarela de sensibilidade (instalação)
- Professor responsável: Silvio e Leandro
LIVRO DE LITERATURA:
- A Rosa do Povo (Carlos Drummond de Andrade)
FILME:
- Filme a ser assistido: Hair
- Atividade desencadeadora ou de resgate: Refilmar a cena da mesa
- Professor responsável: Silvio, Leandro
Campo 7 – ATIVIDADE DE FINALIZAÇÃO:
QUAL: Apresentação da cena do filme
COMO: Os alunos farão uma filmagem.
POR QUE: Para trabalhar a inversão dos valores
ONDE: Colégio SESI
RESPONSABILIDADES: Silvio e Leandro